Servidores do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) se reuniram na manhã do dia 13 de março com a Direção Geral, o Conselho Gestor da Unidade Assistencial e representantes de Conselhos e Sindicatos de categorias profissionais do Estado, para discussão sobre o processo de desinstitucionalização do HEPR. No encontro, com auditório lotado, foram debatidos o impacto sobre os trabalhadores de Saúde em relação ao edital nº 1 que trata do procedimento de interesse do programa de Parceria Público-Privada e também a Lei Estadual nº 777 que institui as organizações sociais de atividades e serviços de interesse público atinente à Saúde.
Estavam presentes na reunião, representando o Conselho Regional de Psicologia de Alagoas (CRP-15) o conselheiro presidente José Félix Vilanova Barros (CRP-15/0160); o coordenador Técnico de Apoio à Gestão (CTAG/CRP-15), Robson Lúcio Silva de Menezes (CRP-15/2177); representantes do Sindicato dos Psicólogos de Alagoas (SINDPSI-AL) e de outras categorias profissionais. Também participou do encontro o Assessor Jurídico do CRP-15, advogado Vitor Antônio Teixeira Gaia (OAB-AL 8879), além das assessorias jurídicas dos sindicatos que apresentaram medidas preventivas de defesa dos interesses econômicos, profissionais, sociais e políticos das categorias, diante do anunciado fechamento do HEPR.
Segundo o presidente do CRP-15, Félix Vilanova, o Conselho Regional de Psicologia de Alagoas lamenta, com tristeza, a situação em que se encontram o/as psicólogos/as do Hospital Escola Portugal Ramalho e de outros profissionais de Saúde, que dedicam a sua vida profissional a este Hospital. Félix afirmou ainda que o Conselho está à disposição destes profissionais para discutir e tomar as decisões que venham atender aos interesses da Categoria.
“Ficou decidido nesta reunião, a qual participaram várias Entidades de Conselhos Regionais e Sindicatos da Área da Saúde, que irão acionar e denunciar ao Ministério Público Estadual (MPE) e ao Conselho Estadual de Saúde (CES), para discutir e tomar uma posição sobre a situação dos/as psicólogos/as que trabalham no HEPR e dos pacientes que se encontram internados e não tem para onde irem, já que a capital Maceió e o Estado de Alagoas não existe uma política da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) que venha atender e dar suporte a essa demanda de assistência em Saúde Mental, com a extinção do Hospital Escola Portugal Ramalho”, finalizou o conselheiro presidente.
O Sindicato dos Trabalhadores em Seguridades Social e Trabalho de Alagoas (SINDPREV) ressaltou a importância da elaboração de um documento político, escrito pelos Sindicatos e Conselhos para ser enviado ao Ministério Público. Ao final do encontro, foram pautados os encaminhamentos que terão como base o fortalecimento da Comissão de reunião dos trabalhadores.
por ASCOM HEPR com ASCOM CRP-15
Fotos: Jornalista Betty Costa / (ASCOM HEPR)